A Riqueza que Realmente Importa
Antes de qualquer ação, em relação as riquezas, precisamos entender quem é o dono das riquezas.
Em um mundo onde o brilho do ouro e o peso da prata parecem ditar os passos da humanidade, é essencial lembrar o que a Palavra de Deus nos ensina sobre a verdadeira posse. Em Ageu 2:8, o Senhor proclama com autoridade divina: “Minha é a prata, e meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos”. Ele nos lembra que tudo o que reluz, tudo o que consideramos valioso, já pertence a Ele.
O salmista, com a beleza da poesia celestial, ecoa esta verdade em Salmos 24:1: “Do Senhor é a terra e tudo o que nela existe, o mundo e os que nele vivem”. Cada pedra preciosa, cada respiração humana, cada partícula da criação encontra sua origem e propósito n’Aquele que é dono de tudo.
Mas o que acontece quando o coração humano, tão frágil e faminto, tenta segurar em suas mãos as riquezas que Deus concede? Em Eclesiastes 6:2, somos confrontados com a dura realidade: “Deus dá riquezas, bens e honra ao homem, de modo que não lhe falta nada que os seus olhos desejam. Mas Deus não lhe permite desfrutar tais coisas, e outro as desfruta em seu lugar”. Esse paradoxo nos ensina que acumular não é o mesmo que desfrutar, e que a busca incessante por bens materiais pode se transformar em um peso vazio.
A riqueza, quando não está ancorada na eternidade, é efêmera. Jesus nos adverte em Mateus 6:19-21: “Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros no céu”. Aqui, o Mestre nos aponta para uma riqueza que não se desgasta, uma fortuna que é invulnerável ao tempo e aos perigos terrenos.
E como, então, viver com essa perspectiva? Em Romanos 11:33-36, Paulo nos leva à essência da adoração: “Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas”. Toda riqueza, honra e prosperidade vêm de Deus, como declara 1 Crônicas 29:12, e é a Ele que tudo deve retornar, em forma de louvor, generosidade e um coração submisso.
A verdadeira riqueza não está no que temos, mas no quanto compreendemos a quem pertencemos. O dono de todo ouro e prata, o Criador do universo, não deseja apenas que admiremos as Suas obras. Ele quer nos convidar a viver uma vida rica de significado, onde o coração encontra descanso não nas posses terrenas, mas no tesouro celestial.
Assim, que possamos transformar cada bênção material em uma oportunidade de glorificar a Deus. Que o peso das riquezas nunca ofusque a leveza da graça. Pois, no final, a maior riqueza que possuímos é a certeza de que somos d’Ele e para Ele, por toda a eternidade
Essa é a verdadeira prosperidade: viver uma vida alinhada ao propósito divino. Quando entendemos que tudo o que temos vem d’Ele e é para Ele, algo muda dentro de nós. O peso da cobiça se dissolve, a ansiedade por “ter mais” é substituída pela gratidão, e o medo de perder se transforma em confiança naquele que sustenta todas as coisas.
E ainda assim, Ele nos alerta sobre a futilidade de uma vida focada apenas no acúmulo. Eclesiastes 6:2 nos soa como um lamento: riquezas concedidas, mas não desfrutadas, porque o coração estava em outro lugar. Não sejamos como aquele que acumula apenas para perder. Que nosso tesouro não esteja em cofres terrenos, mas no céu, onde nossa herança é incorruptível.
Deus, em Sua sabedoria, nos ensina que a verdadeira alegria não está no possuir, mas no compartilhar; não está no acumular, mas no servir; não está no brilho do ouro, mas na luz da Sua presença. Toda riqueza, toda honra, todo bem que nos é dado é, no final das contas, um reflexo de Sua graça infinita.
Então, vivamos como peregrinos neste mundo, com os olhos fixos na eternidade. Que nossas vidas sejam uma oferta, um cântico de gratidão ao Dono de todas as coisas. Pois, como Paulo declarou em Romanos: “Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre!”
E que assim, com corações cheios de esperança e mãos prontas a repartir, possamos dizer: Senhor, que tudo o que temos e tudo o que somos volte para Ti, como um rio que inevitavelmente retorna à sua fonte. Pois Tu és o início e o fim, a origem e o destino de toda riqueza que realmente importa. Amém.
Concluimos: Assim, que a nossa vida seja um reflexo dessa verdade eterna: tudo é d’Ele, tudo vem d’Ele, e tudo deve voltar para Ele. Que aprendamos a viver com o coração desprendido, não como donos, mas como mordomos fiéis, reconhecendo que o verdadeiro valor das riquezas está em como as usamos para glorificar a Deus e abençoar aqueles ao nosso redor.
Quando entregamos o controle ao Dono de tudo, encontramos uma liberdade que o dinheiro nunca pode comprar. Descobrimos que a verdadeira riqueza não está no ouro que acumulamos, mas na paz que habita em um coração rendido à vontade de Deus. E nesse lugar de entrega, somos convidados a desfrutar das bênçãos que Ele nos dá, não com apego, mas com gratidão.
O ouro, a prata, os bens... tudo isso é passageiro. Mas o tesouro que armazenamos no céu é eterno. É nele que encontramos o propósito de nossas vidas, é nele que nossos corações se enchem de alegria duradoura.
Portanto, que o nosso maior desejo seja esse: viver para glorificar o Senhor, o Dono de toda a riqueza, e encontrar Nele a maior de todas as recompensas – a certeza de que somos amados por Aquele que nos criou. Pois, no final, não é o que possuímos que nos define, mas a quem pertencemos.
Pertencemos a Ele, o Rei dos reis, o Senhor dos Exércitos, o Dono de toda a terra. A Ele seja a glória, a honra e o louvor, hoje e para sempre. Amém.
Continua parte II...
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